segunda-feira, 19 de maio de 2008

Sobre literatura inglesa...

Aline Malafaia
Pouca gente sabe, mas o principal nome da literatura britânica depois de William Shakespeare nasceu no ano de 1775, em um vilarejo chamado Steventon, em Hampshire. Embora tenha passado toda sua vida na zona rural da Inglaterra, com uma percepção aguçada dos sentimentos, do tempo em que vivia e principalmente da natureza humana, encontrou boas histórias para contar.

Uma autora pouco conhecida, se comparada ao primeiro lugar no ranking da literatura inglesa, teve muitos de seus romances transformados em filmes, entre os mais conhecidos estão “Orgulho e Preconceito”, por Joe Wright em 2005 e “Razão e Sensibilidade”, por Ang Lee, em 1995.

Filha de um pastor anglicano, de uma família com sete irmãos, ela nunca se casou e preferiu viver no isolamento. Jane Austen tratou de temas clássicos da humanidade com um estilo que rompeu as tradições literárias da época, desvendando os segredos ocultos pelas normas de etiqueta e ambições.

A sociedade britânica também não escapou à Jane, que foi audaz nas críticas. Ela tratava as peculiaridades dos “usos e costumes” britânicos de forma sutilmente irônica. Nas entrelinhas da obra da autora, estão análises elaboradas que até hoje mantém a atualidade.


"Muitas vezes perdemos a possibilidade de felicidade de tanto nos preparamos para recebê-la. Por que então não agarra-la toda de uma vez” Jane Austen

Ela escreveu seis livros, dos quais dois foram publicados após a sua morte em 1817 e uma única peça teatral, Sir Charles Grandison, publicada em 1880. Então, dica de “Para ler & aproveitar” do Cultura Digital desta semana, é toda a bibliografia de Jane,

Razão e Sensibilidade, 1811


Orgulho e Preconceito, 1813

Mansfield Park, 1814

Emma, 1816

Abadia de Northanger, 1818
Persuasão, 1818


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