Larissa Helena
Last.fm é um site de música.
Mas não apenas um site de música. Quase tudo o que você puder imaginar está lá. De músicas evangélicas a death-metal. De punk-rock a música infantil. De poemas narrados a música sertaneja. É um site para todos os gostos e todas as caras. O que talvez explique por que vem fazendo tanto sucesso entre o público jovem.
No Last.fm, é possível procurar músicas pela semelhança entre si. Por exemplo, o internauta digita o nome de uma música que gosta muito: Madonna, por exemplo. Automaticamente, ele toca músicas de artistas semelhantes: Cher, Janet Jackson e Whitney Houston, nesse caso.
O site se intitula como " A revolução social da música". Isto é porque, além dessa facilidade de pesquisar a música pelo gênero, marcadores ou artista, você pode conhecer o perfil musical dos seus amigos, e ver o que eles têm a ver com você.
Para Lara Macieski, de 19 anos, não faz a menor diferença saber o que os outros estão escutando. Então pra quê usar o Last.fm? "Porque quando eu quero ouvir musicas de um estilo eu coloco a tag lá e ele procura pra mim. Eventualmente eu encontro uns muito bons, mas muito bons mesmo. Essa semana, baixei a descografia da Katherine Jenkins, que eu conheci por lá."
Já o sueco Martin Keyes, de 16 anos, um dos moderadores do Last.fm, acha que o mais legal do last.fm são as faixas mais ouvidas. "Às vezes a gente não percebe o quanto escuta certo artista ou quão pouco o escutamos. Mas é claro que também é muito legal a interação com outros usuários, e saber o que os outros acham de certo artista. Outra coisa legal é encontrar músicas que a gente gosta. E as rádios também são muito legais" - se entusiasma o estudante.
Além desse sistema de tags da rádio, o Last. fm indica músicas com base no perfil do usuário. Será que isso funciona? Lara comentou que tem 40% de chance de acerto. E explicou a precisão: " É porque tem muita coisa que bate, mas tem mais ainda que não. Então considero uns 40%".
Antes do Last.fm, existiu um projeto semelhante chamado Pandora. Era chamado de o Projeto Genoma da música. Ele foi proibido em diversos países devido a questões de direitos autorais. E será que vai acontecer o mesmo com o Last.fm?
Martin opina: "Não. Existem, ou pelo menos parecem existir, muitos cuidados com esse tipo de coisa. Eles respeitam os direitos autorais e procuram ter certeza de que os artistas e gravadoras concordam com a maneira como a música está sendo utilizada."
segunda-feira, 5 de maio de 2008
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