Aline Malafaia
Em 1908, o primeiro navio japonês atracou no porto de Santos. No “Kasato-Maru” chegaram imigrantes que fugiam da pobreza do Japão, provocada pela mecanização dos processos produtivos no campo e pela explosão demográfica. Eles traziam na bagagem uma cultura completamente diferente da “tropicália” brasileira.
Hoje o Brasil comemora o centenário da imigração japonesa com uma programação cultural extensa. Entre eventos formais e mostras de arte, os quase 1,5 milhão de japoneses e descendentes que vivem no Brasil, a maior comunidade nipônica no exterior, mostram que esse tempo foi suficiente não só para a inclusão desse povo, que chegou aqui estranhando os costumes, o clima e até a comida, mas para a criação de uma nova cultura, a nipo-brasileira, composta pelas três gerações de descendentes que já existem aqui: os nisseis (filhos de japoneses), os sanseis (netos) e os yonseis (bisnetos).
A Agenda Cultural desta semana traz as principais opções do Rio de Janeiro para quem quer conhecer mais dessa cultura que não é feita só de desenhos e artes marciais:
Em 1908, o primeiro navio japonês atracou no porto de Santos. No “Kasato-Maru” chegaram imigrantes que fugiam da pobreza do Japão, provocada pela mecanização dos processos produtivos no campo e pela explosão demográfica. Eles traziam na bagagem uma cultura completamente diferente da “tropicália” brasileira.
Hoje o Brasil comemora o centenário da imigração japonesa com uma programação cultural extensa. Entre eventos formais e mostras de arte, os quase 1,5 milhão de japoneses e descendentes que vivem no Brasil, a maior comunidade nipônica no exterior, mostram que esse tempo foi suficiente não só para a inclusão desse povo, que chegou aqui estranhando os costumes, o clima e até a comida, mas para a criação de uma nova cultura, a nipo-brasileira, composta pelas três gerações de descendentes que já existem aqui: os nisseis (filhos de japoneses), os sanseis (netos) e os yonseis (bisnetos).
A Agenda Cultural desta semana traz as principais opções do Rio de Janeiro para quem quer conhecer mais dessa cultura que não é feita só de desenhos e artes marciais:
- O Centro Cultural do Banco do Brasil abriga Nippon – A essência da cultura Japonesa, até 13 de julho. Na primeira sala, uma linha do tempo contextualiza o visitante sobre o que aconteceu no Brasil, no Japão e na Europa desde a pré-história até hoje. Em seguida, o espectador pode conhecer as diversas faces da cultura japonesa:
O chadô, a Cerimônia do Chá, ganhou uma sala especial, e aos sábados gueixas fazem todo o ritual diante dos olhos dos visitantes.
O Kadô, a técnica dos arranjos florais, ganhou uma sala que deslumbra pela beleza.
Na sala do shodô, caligrafia japonesa transforamda em arte, os famosos versos da Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, estão escritos pelas letras japonesas.
O caminho marcial, chamado de Budô, as roupas típicas, obras de artistas renomados e fotografias também fazem parte da exposição, que começa na rotunda do centro cultural, com origamis e pipas pendentes do teto e um painel com foto-montagens modernas.
Há oficinas para quem quiser aprender a famosa técnica japonesa de modelar papel.
A programação da oficina de origami e das mostras de cinema, música e anime podem ser conferidas no site do CCBB.
O chadô, a Cerimônia do Chá, ganhou uma sala especial, e aos sábados gueixas fazem todo o ritual diante dos olhos dos visitantes.
O Kadô, a técnica dos arranjos florais, ganhou uma sala que deslumbra pela beleza.
Na sala do shodô, caligrafia japonesa transforamda em arte, os famosos versos da Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, estão escritos pelas letras japonesas.
O caminho marcial, chamado de Budô, as roupas típicas, obras de artistas renomados e fotografias também fazem parte da exposição, que começa na rotunda do centro cultural, com origamis e pipas pendentes do teto e um painel com foto-montagens modernas.
Há oficinas para quem quiser aprender a famosa técnica japonesa de modelar papel.
A programação da oficina de origami e das mostras de cinema, música e anime podem ser conferidas no site do CCBB.
- De 11 de Junho a 27 de Julho no Museu Histórico Nacional, “O Espírito do Budô” estará em cartaz, mostrando peças que revelam o ideal do samurai. Poderão ser vistas espadas, armaduras, flechas e lanças de guerreiros samurais.
- Em 23 e 24 de junho, a Orquestra Petrobrás Sinfônica será regida no Theatro Municipal pelo maestro japonês Nobuaki Nakata e terá um solo da pianista também japonesa, Midori Maeshiro. No programa, obras do maestro Toru Takemitsu e Tom Jobim, fazendo um intercâmbio também na musicalidade dos dois países.
- O tradicional Festival de Pipas japonesas será promovido no dia 24 de junho, na Praia de Copacabana. Seis pipas de mais de três metros serão empinadas reproduzindo o evento da cidade de Hamamatsu.
- A Marina da Glória vai receber a Rio Nikkei Expo, entre 26 e 29 de junho. Nela serão mostradas as técnicas agrícolas e os costumes que os imigrantes das colônias de Santa Cruz, no Rio de Janeiro e Papucaia, em Cachoeiras de Macacu preservam até hoje. Além das técnicas que revolucionaram a Zona Rural brasileira há cem anos, também farão parte do evento um mini-museu da imigração e mostras de gastronomia, artes marciais e danças típicas.
- A dança contemporânea japonesa também tem espaço nas comemorações do centenário da imigração. No dia 27 de agosto, o Teatro João Caetano vai ser palco para a bailarina Miyako Kayato e sua companhia de dança. O espetáculo terá a particiapção de bailarinos brasileiros.
Outros detalhes:
Programação
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